O projeto foi desenvolvido com homens e mulheres, de idades variadas, egressos do sistema prisional, ou apenado em regime semi-aberto. Sua principal dificuldade era encontrar um emprego em função de sua folha corrida. As oficinas oferecidas pela Mundaréu tinham o objetivo de desenvolver técnicas manuais e criar produtos a partir de reaproveitamento de lixo. A peculiaridade do público a ser atendido trouxe desafios maiores que os habituais, porque eles tinham muita dificuldade de se concentrarem e repetir várias vezes, a mesma tarefa para alcançar a qualidade necessária. Além disso, a maioria dos participantes não acreditava que essas atividades pudessem gerar os resultados esperados, por eles, como ganhos rápidos e aceitação por parte a sociedade. O que pudemos observar é que as pessoas, particularmente os homens, nessas circunstâncias têm poucas opções para retomar uma vida na legalidade. Muitas vezes o retorno aos pequenos delitos é a única opção para comer e morar, porque as famílias nem sempre os aceitam de volta. A grande aprendizagem desse projeto foi que ele não era adequado ao público ao que se destinava. Parceiro – Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” – Funap
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